terça-feira, 26 de abril de 2011

LAURIE MACHADO

Estudo do Texto


1) “A estrouta barca me vou.
Hou da barca, para onde is?
Ah barqueiros! Não me ouvis?
Respondei-me! Hou lá! Hou!...
Por Deus, bem fadado estou!
Quanto a isto é já pior.
Que jericos, oh Senhor!
__ Cuidam cá que sou um grou!”


“Que me deixe embarcar;
Sou fidalgo de solar
É bem que me recolhais.”


“Para senhor de tal marca
Não há aqui mais cortesia?
Venha prancha e atavio!
Levai-me desta ribeira!”


2)“Parece-me isso cortiço...”

3) Percebe-se a arrogância do fidalgo ao dizer para o anjo a conveniência de o levar, sendo que, o maior beneficiário seria ele mesmo ao embarcar.

4) “Não se embarca tirania / Neste batel divinal”
“Para vossa fantasia / mui pequena é esta barca.”

5)Quando o fidalgo diz com arrogância para o diabo que na outra vida tem quem reze por ele, mesmo sabendo qual seria seu destino.

6)O fidalgo se dá conta de como realmente é a barca, o inferno, que é quente, lá é o seu lugar, não tem alternativa, e que ele é maldito, pois a barca é infernal.

7) O ato de rezar e a importância da caridade, da bondade, da humildade ditas pelo anjo.

8) Os versos são redondilhas maiores, ao longo do auto podem-se encontrar períodos em que são quebrados tanto o esquema de rima quanto o métrico, e as rimas obedecem geralmente o esquema ABBA e ACCA.






Exercícios


1) Alternativa D - Há manifestação da chamada prosa didática, escrita por nobres.

Justificativa: Há manifestação da chamada prosa doutrinária, escrita para os nobres.


2) A prosa palaciana foi escrita para ser lida e falada na corte, já a prosa trovadoresca associa-se à música e era cantada e bailada.



Auto da Lusitânia

3) 1-a) O personagem de Berzebu promove diretamente a ambigüidade ao repetir as falas de Todo Mundo e Ninguém, e fala com Dinato para escrever.


b) Todo Mundo pode ser tanto uma pessoa como todas as pessoas que existem no mundo, e Ninguém quer dizer nenhuma pessoa ou alguém.

2) A) O vocábulo que se destaca é “busca”, usado por Todo Mundo e Ninguém, quando o 1º busca dinheiro e o segundo busca consciência, e depois Todo Mundo busca honra e Ninguém a virtude.

b) A característica seria a presença de um personagem comum para aquela época, que é o mercador representado por Todo Mundo, o qual visava somente o dinheiro.


Pensando

1) Alternativa A - Narração realista e dinâmica que quase nos faz visualizar os acontecimentos.

2) Alternativa D - a preocupação com o homem e com a religião.

3) Alternativa A - Compôs peças de caráter sacro e satírico.

4) Alternativa A - uma cantiga de amor.



O Auto da Alma

No Auto da Alma tem a presença de seres imaginários como Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Jerônimo, São Tomás, o Anjo, a Alma e os Diabos 1 e 2. Há também a presença da Igreja, a qual mostrava grande influência na sociedade.
Neste auto a alma passa por um dilema, de um lado encontra-se o anjo mostrando o caminho do bem, incitando-a para a salvação, ou seja, deixar tudo que é vaidade e perdição, e por outro lado tem-se o diabo querendo ganhar mais uma alma para o inferno, dizendo a ela para aproveitar a vida, a mocidade, os bens materiais, e ainda, que a igreja vai esperar por ela.
Após a passagem pela igreja e de ser recepcionada tão calorosamente pelos Santos, a Alma decide seguir os conselhos do bem e seguir seu caminho em paz.

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Agradecida,
Profa. Generosa Souto