terça-feira, 26 de abril de 2011

INGRID OLIVEIRA CARDOSO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CURSO: LETRAS/PORTUGUÊS, 4º PERÍODO,
VESPERTINO.
DISCIPLINA: DAS ORIGENS AO BARROCO

Respostas da Atividade Avaliativa
1- Podemos observar aspectos alienados da aristocracia do Fidalgo em tais passagens:
. “Que me digais,
pois parti tão sem aviso,
se a barca do paraíso
é esta em que navegais.”
.“que me deixe embarcar;
sou fidalgo de solar
é bem que me recolhais.”

. “para senhor de tal marca
Não há aqui mais cortesia?”

2- A ironia do Fidalgo quanto à barca do inferno está presente no trecho a seguir:
. “ não há aqui outro navio?”
3- A fala pronunciada ao Anjo pelo Fidalgo apresenta um tom prepotente na tentativa de demonstrar um anterior “status” social, julgando que esse deveria dar-lhe vantagens para embarcar na barca cobiçada.

4- No trecho a seguir podemos justificar a afirmativa da questão, a que o Anjo também adota a ironia no diálogo.
“ Não vindes vós de maneira
para entrar neste navio,
Essoutro vai mais vazio:
a cadeira entrará,
e o rabo caberá
e todo o vosso senhorio.”
Respondendo de forma equilibrada a prepotência do Fidalgo, comentada na resposta anterior, o Anjo utiliza tal recurso na tentativa sarcástica de demonstrar para o Fidalgo que a barca do inferno melhor o servirá, pois essa é mais espaçosa e caberá toda sua vaidade.

5- Então quase consciente de qual barca teria que embarcar o Fidalgo ainda, tenta enganar o Diabo dizendo que iria ver a sua dama querida, que esse o espere enquanto isso. O Diabo atento desfaz a trama revelando alguns fatos sobre a dama querida os quais levam o Fidalgo a desistir e entrar, finalmente, na barca do inferno.

6- Depois de várias tentativas em vão o Fidalgo conscientiza-se da definida entrada na barca do inferno, percebe que não a maneira de escapar e enfim embarca.

7- Na figura do Fidalgo encontramos algumas características fora do padrão de moralidade cristã, como arrogância, falta de humildade e compaixão, vaidade, desprezo pelo próximo.

8- O Auto não tem uma estrutura definitiva, divide na em cenas a cada vez que um personagem entra. Em relação às rimas predominam redondilhas maiores.

EXERCÍCIO
1. ‘C’ – O teatro vicentino é simples, não apresenta a estrutura do teatro grego, por exemplo, não obedece as três unidades desse – ação, lugar e tempo -, o predomínio da temática religiosa é outra contradição entre a estrutura dos teatros.
2. A diferença mais significativa entre a poesia palaciana e a trovadoresca é a remoção da música, as poesia humanistas passaram a ser declamadas, lidas. Ainda, temos as temáticas que agora envolvem realidades palacianas; festas, trajes, montarias. E a mulher aqui se torna menos idealizada, o amor é tratado com mais sensualidade.
3.
1)
b. A ambigüidade é promovida pelas falas da personagem Berzebu.
c. Ao serem incorporados os nomes Ninguém e Todo Mundo no dialogo de Berzedu esses ampliam sua referencia, não se trata de indivíduos únicos, mas de uma massa de população. Logo, a ambigüidade é marcada ai, quando os nomes das, então, personagens tornam-se referencia de diversos serem humanos.
2)
a. “Eu hei nome Todo mundo” e “ E eu hei nome Ninguém”
b. Uma característica farsesca da obra pode ser encontrada nessa jogada cômica entre a escolha dos nomes das personagens, realizando, então, uma mistura entre o individual e o universo da moral cristã.

PENSANDO

1. ‘E’ – Exaltação do feito heróico do Mestre ao matar o inimigo do Reino.
2. ‘D’ – A preocupação com o homem e com a religião.
3. ‘A’ – Compôs peças de caráter sacro e satírico.
4. ‘A’ – Uma cantiga de amor.

ESCREVA SOBRE O AUTO

1.
a. Destacamos como personagens populares do Auto da barca do Inferno, de Gil Vicente, o Fidalgo, um onzeneiro, um Sapateiro de nome Joanantão, Joane um Parvo, um Frade cortesão; Frei Babriel, Brísida Vaz; uma alcoviteira, um Judeu usurário chamado Semifará, um Corregedor e um Procurador; altos funcionários da Justiçam e quatro Cavaleiros que morreram a combater pela fé. Tais personagens caracterizam as pessoas da época carregando suas atitudes, virtudes ou não virtudes e, principalmente, representam uma determinada classe social.
b. Entre os diversos personagens da obra os tipos fantásticos são o anjo e o diabo.
c. O anjo e o diabo ainda são tipos alegóricos, pois, representam, respectivamente, o bem e o mal, o céu e o inferno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alunos e Seguidores, postem, apenas, comentários relativos aos temas trabalhados: Literatura !
Agradecida,
Profa. Generosa Souto